Sabedoria de Esquina’ vai ser uma espécie de série aqui nesse blog, que produzirei em letras, claro, e em episódios que planejo levar adiante por muito tempo, assim espero, pois corro o risco de eu me entediar e inadvertidamente a retirar do ar, sem nenhum aviso, nem sequer um pedido de desculpas, nesse caso a mim, pois se tenho público, o desconheço.
O título veio assim: a sabedoria, já se sabe, é aquilo que brota quando a semente é ainda mais fértil que o solo e tem a sorte de encontrar um ar puro para a maturar. Quanto à esquina, não se refere necessariamente a um local onde duas ruas se cruzam, mas sim, qualquer ponto de interseção entre duas ou mais coisas, sejam elas concretas, lineares, abstratas ou líquidas, mas que por uma engenharia do destino se esbarram num determinado ponto, física e temporariamente, pelo caminho.
Serão episódios nada extraordinários, vou logo avisando. O que me faz escrever sobre isso então, é o fato de que, em se tratando de pessoas versus situações, as mais diversas, num sistema cartesiano, fico com a possibilidade de me inspirar ‘ad eternum’. Isso porque tenho mãos ávidas por escrever todos os dias e tendo nela um leque infinito de combinações de coisas e cenas que encontro, pasmem, simplesmente, no dia a dia, me facilita bastante.
Não há o que temer da banalidade do cotidiano, pois nem mesmo a rotina, nos impede de buscar inspiração. Ao contrário do que você imagina, ela não é sempre igual. Não é mesmo. E jamais será. Porque mesmo nela há algo sempre mudando, nem que sejam as células em ti, envelhecendo a cada dia, e mesmo sabendo que agora peguei pesado, a verdade é que para cada dia e para cada um de nós, nunca viveremos o mesmo, o que é bom em todos os sentidos.
O primeiro episódio virá em seguida, você vai ver ali na próxima esquina…
prometo,
Kawer